14/01/2013

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Desenvolvimento da fala



Quem acha graça quando ouve uma criança falando errado? Na maioria das vezes, pronunciar as palavras de maneira errônea, sem um "L" ou um "R", faz parte do desenvolvimento normal de meninos e meninas. Mas, se trocas e omissões de sons permanecem depois dos 3 anos, isso pode se tornar um problema no futuro ou até mesmo indicar uma doença mais grave. Assim, quanto mais precoce o diagnóstico, melhor. A alfabetização vai ser mais fácil.
Quando estamos nos comunicando com a criança, ela se sente importante.
É muito importante ouvir o que as crianças têm a dizer, prestar bastante atenção às expressões que utiliza e incentivá-la a aprimorar suas formas de comunicação, pois a criança está começando a construir seu vocabulário. E que desde muito cedo a comunicação entre pais e filhos pequenos seja estabelecida de maneira efetiva, a fim de que antes mesmo de largar a fralda seu bebê já saia por aí rasgando o verbo. E olha que isso é mesmo provável e possível.

QUANDO O BEBÊ COMEÇA A SE COMUNICAR? Assim que ele nasce. Primeiramente, é através do choro que ele faz as pessoas perceberem sua presença e atendam suas necessidades. É desta maneira que ele consegue “dizer” aos pais que está com fome, frio ou com dor, por exemplo. Com o passar dos meses, o nenê fica atento ao que acontece e ouve ao seu redor para tentar imitar. Os estímulos da família são essenciais para encorajá-lo a emitir os sons. Assim, a criança passa a adquirir experiências, e, lentamente, assimilar a linguagem e os significados das coisas permitindo a formação de seu conhecimento e a interação com o mundo.

ATÉ QUANDO A CRIANÇA DEVE ESTAR FALANDO ? - Ao completar uma ano de idade, o bebê já é capaz de falar, em média, cinco palavras. Os primeiros vocábulos são nomes de objetos, mas que, na linguagem da criança, significam ações. Assim, “papá” pode ser “eu estou com fome”. Aos 18 meses, ela começa a se comunicar com frases curtas, de duas palavras, como, por exemplo, “qué mamá”. No final do segundo ano de vida, o vocabulário do seu filho dá um salto, compreendendo até 300 palavras. “Embora o processo seja acelerado, é bom lembrar que cada criança tem o seu próprio ritmo. (Deivid começou a falar  mamã, papa, naná (guaraná), etc com 8 meses e meio. JR esta com 1 e 6 meses e agora q começou a falar algumas palavrinhas).
 No meio desse desenvolvimento, chamar “água” de “aga” aos 3 anos é normal. Os pais devem começar a se preocupar apenas quando a criança mostrar desinteresse pela comunicação. Se aos 2 anos de idade, período em que a criança interage com o ambiente a pleno vapor, ela não se anima com a fala dos pais ou demonstra apatia para se expressar, é hora de consultar um especialista.

AS PRIMEIRAS PALAVRINHAS - É necessário que cada palavra pronuciada de forma não convencional não seja repetida pelo adulto. É importante que os pais, mesmo sem corrigirem a criança, falem de modo correto com ela evitando que as pequenas trocas se perpetuem. Essa palavra deve ser pronunciada de maneira correta e de forma natural. Por exemplo: a criança diz "Aga". Os pais ou responsáveis podem repetir: "Ah, você quer ÁGUA".“ Espera-se que até os 3 anos a criança tenha uma fala que possa ser compreendida por todos e não apenas por seus pais e familiares.
Nem elogiar o erro, nem pressionar pelo certo. O ideal para continuar estimulando a criança a exercitar novos fonemas é fazer com que a aprendizagem aconteça, desde muito pequeno, pela interação natural entre pais e filhos. Quando a criança é pequena, por volta de 1 ano de idade, e sua comunicação ainda é mais gestual, não basta dar na mão tudo o que ela aponta. É preciso falar para ela como cada objeto de seu desejo ou necessidade se chama, para ela se acostumar com os sons.
Para as crianças em fase escolar, a ideia é sempre conversar sobre como foi seu dia, o que ela fez, de modo que ela treine sua fala em conversas com a família.
(Eu conheço 3 crianças, cujos pais encentivaram a falar errado. Hj estao com mais de 5 anos e continuam falando errado). Uma das crianças escreve corretamente, tem notas boas em português, então a mãe levou na Fonoaudióloga e após exames a médica diz que ela tem preguiça de falar correto).  Eu particulamente acho lindinho quando a criança começa falar, principalmente quando fala errado. Mas, acho importante repetir a palavrinha pronunciando de forma correta. Claro que a criança vai continuar falando errado até porque a criança tem dificuldades para começar a esboçar os primeiros fonemas.
Fonemas com “B”, “M”, “P” e “N”, por exemplo, são os mais fáceis de se adquirir. Como “mama” e “papa” são as palavras que a criança mais escuta, e contêm os fonemas mais fáceis de se reproduzir (até 1 ano e meio), os pais corujas de plantão podem se alegrar. Já encontros consonantais com “R” e “L” são os mais complicados, sendo verdadeiramente assimilados apenas por volta dos 5 anos.

A leitura de histórias infantis é outra ferramenta valiosa, pois ajuda a criança a se encantar pelo mundo maravilhoso da fantasia além de ampliar significativamente seu vocabulário. Para isso, basta contar e ler histórias para as crianças e pedir que recontem de forma como a entenderam. Assim, a linguagem será estimulada e a criança poderá desenvolver clareza, sequência lógica de fatos, ampliação de palavras conhecidas, além do desenvolvimento da dicção.

DICAS PARA ENSINAR SEU FILHO A FALAR BEM

* Amamente-o exclusivamente até os seis meses. O aleitamento desenvolve a musculatura facial que é essencial para uma boa dicção.
* Responda aos balbucios de seu filho olhando para ele, para que entenda que existe um diálogo.
 * Procure interagir sempre descrevendo o que está fazendo, ou algo que vocês vêem.
*Nunca fale por ele. Esse é um erro comum cometido pelos pais e avós que, no intuito de ajudá-lo, antecipam a situação, impedindo que ele diga o que quer.
* Fale as palavras do jeito que elas são, sem infantilizá-las. Assim, o pequeno terá a referência certa da pronúncia. Evite também as gírias.
* Caso ele pronuncie de forma errada, jamais o corrija de maneira ríspida. Basta repetir a frase ou a palavra correta na conversa.
* Consulte o pediatra caso perceba problemas respiratórios, como alergias ou adenóide aumentada que possam afetar a fala.
* Após os seis meses, introduza comidas pastosas e deixe a consistência cada vez mais sólida. Assim como a amamentação, a mastigação é importante.
* brinque de estalar a língua e os lábios para fortalecer as musculaturas faciais.
* Cante e conte histórias.
* Caso mamadeira e chupeta sejam necessárias, opte por bicos ortodônticos e restrinja seu uso.
* A gagueira é normal até o 3o ano, por isso não faça piadas ou reprima-o.

Orientações do Blog

6 comentários:

  1. Oi florzinha!

    Amei o blog e estou seguindo!

    Obrigada por divulgar meus sorteios e por ter colocado seu banner na area de blogs parceiros.

    Espero sua visita sempre!

    beijos
    http://maedolucasdavi.blogsport.com.br

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  2. Gostei muito do post e também concordo com o facto de ser melhor para eles nós falarmos as palavras corretas para eles, realmente é muito engraçado ouvi-los a falar bebéguês mas é sempre melhor dizer-lhe como se diz corretamente para evitar problemas no futuro. E uma coisa importante é incentivá-los a ler livros, ainda que não saibam ler, mas que se interessem pois, mais tarde, serão os livros o seu melhor amigo para o desenvolvimento da linguagem.
    Beijinhos

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  3. Esse post me ajudou muito! Mas cheguei a seguinte conclusão: o Junior tem preguiça de falar!

    Quando ele quer falar uma palavra nova ele fala. Ontem estava ensinando a ele o nome da cadelinha que minha mãe tem. Foram curtos 5 minutos pronunciando 'Stela' que ele soltou 'Tea'. Portanto, ele fala quando tá afim! Menino safado!!! rs

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  4. OIii.. amigah

    ah obrigada pelo carinho. *.*

    ela ta cada dia mais espertinha, cada dia me sinto mais feliz e realizada pelo grande presente que Deus me deu.

    seu filho esta lindo, eu vi umas fotos dele, que gatinho hein. *.*

    Bjiinhus

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    1. Imagino o tamanho da felicidade! tudo de bom! obrigada!

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Obrigada pela visitinha! Comente nós adoramos!! Vitória & Nathan