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21/07/2014

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Colesterol em crianças

Como algumas de vocês sabem estamos na luta contra o colesterol, e a mamãe aqui pesquisando de tudo pra poder saber mais e dar uma alimentação apropriada e melhor pro filhote, achei essa relação de perguntas pra quem está nessa luta também como eu, pois não é nada fácil dizer não pras coisas que ele gosta e não poder dar pra ele comer ! Espero que gostem

1. Crianças podem ter colesterol alto?
Sim, especialmente quando há uma dieta inadequada, associada à falta de atividades física e a fatores genéticos.
2. De onde vem o colesterol?
Basicamente nós temos duas fontes de colesterol: uma que é derivada de alimentos e outra que produzida pelo nosso próprio organismo, especialmente no fígado. Assim, se consumirmos em excesso alimentos com gordura, associado a nossa produção, teremos um acúmulo exagerado que é o colesterol alto.
3. A partir de que idade deve-se preocupar com o colesterol?
Desde o nascimento. O aleitamento materno exclusivo até os seis meses protege a criança contra o excesso de colesterol e também desta forma não expõe à criança a uma alimentação inadequada. Após os seis meses, é importante cuidar com a introdução gradual e correta de alimentos. Entre os dois e três anos, é onde começa o grande problema, pois a criança fica seletiva na alimentação e os pais oferecem aquilo que elas gostam, como: salgadinhos, frituras, bolachas e doces, criando assim os maus hábitos alimentares.
4. Crianças magras também podem ter colesterol alto?
Podem. Nestes casos muitas vezes não é pela alimentação, mas sim por uma herança genética. Como parte do colesterol é o nosso organismo que produz, quando há alguma alteração nesse mecanismo, também se pode ter colesterol alto. Isso é mais freqüente do que se imagina. Pesquisas mostram que uma a cada quinhentas pessoas no mundo tem herança familiar para hipercolesterolemia familiar (colesterol alto).
5. O que fazer se o meu filho está com colesterol alto?
Primeiramente procurar um endocrinologista pediátrico para que se possa avaliar a doença e orientar o tratamento. É importante salientar que a criança precisa entender a doença, o porquê não vai comer salgadinho e tudo aquilo que gosta. Isto porque elas têm uma capacidade impressionante de aceitar e cumprir as orientações quando as complicações são devidamente explicadas. Outra coisa é a aceitação familiar, pois toda a família precisa passar por uma reeducação alimentar.
6. Como é feita esta reeducação alimentar?
De modo gradual, acompanhada pelo endocrinologista e muitas vezes orientada pelo nutricionista. Dietas restritas demais não funcionam, além de poder prejudicar o crescimento da criança. Basicamente faz-se retiradas de certos alimentos, se desaceleram outros e tenta-se inserir um novo aprendizado com leguminosas e frutas.
7. Quais as complicações que o colesterol alto pode ocasionar?
O colesterol alto está associado as principais causas de morte em todo o mundo, que são as doenças cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral (derrame). Estas complicações podem ocorrer de forma precoce com quarenta anos, pois a formação dessas placas de gordura já se iniciam na infância.
8. É verdade que existe colesterol bom e ruim?
Na verdade existem dois tipos de colesterol. O popularmente conhecido como colesterol bom, é o HDL (lipoproteína de alta densidade). Este faz o papel de lixeiro, ou seja, ajuda a limpar o nosso organismo, carregando o excesso do colesterol que “entope” e “suja” o nosso organismo. O denominado colesterol ruim é o LDL (lipoproteína de baixa densidade). Este tem a capacidade de se acumular nos vasos e formar as placas de gordura. Quando estas se desprendem causam o infarto ou derrame, por isso são tão perigosas.
9. O que fazer para prevenir o acúmulo do colesterol ruim?
Principalmente com uma alimentação balanceada. Aumentar o consumo de frutas, verduras e legumes, que além de saudáveis, contem muitas fibras que impedem a absorção do colesterol. Evitar alimentos como: frituras, carnes com gordura, frango com a pele, creme de leite, maionese, manteiga, bolachas e doces.
10. E para melhorar o colesterol bom?
O principal elemento é aumentar a atividade física, mínimo de trinta minutos para a criança, cerca de três vezes por semana. Dentre os alimentos, o óleo de oliva também está relacionado à melhora do HDL.
( Nas crianças menores, geralmente abaixo de 6 anos de idade, a indicação é de brincadeiras lúdicas ao ar livre tais como jogar bola, pular, dançar, correr com outros colegas, sem muitas atividades programadas)


15/04/2014

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Infância não é carreira e filho não é troféu

Desde o nascimento, ou até mesmo na barriga, vejo uma certa comparação, no tamanho da barriga, ah que a da fulana é menor, não parece e tal.

No nascimento que pesou x, mediu x, aprendeu a engatinhar com menos ou mais meses, falou isso e aquilo com tal idade.

Claro que toda mãe tem orgulho quando se desenvolve antes  da 'idade', todo mundo gosta, mais cada mãe precisa saber que cada criança se desenvolve do seu jeitinho e tempo, não adianta forçar nada.

E ter esse habito de sempre falar que o filho é melhor e mais esperto, só serve pro próprio ego, criança é pra ser amada e não realmente um troféu.


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Fonte:todacriancapodeaprender.org.br
Nesse mundo contemporâneo, ter, ser, saber, parecem fazer parte de uma competição. Nesse mundo, alguns pais e algumas mães acabam acreditando que é preciso que seus filhos saibam sempre mais que os filhos de outros. E isso sim seria então sinal de adequação e o mais importante: de sucesso.
O que uma criança deve saber aos 4 anos de idade? Essa foi a pergunta feita por uma mãe, em um fórum de discussão sobre educação de filhos, preocupada em saber se seu filho sabia o suficiente para a sua idade.
Segundo Alicia Bayer, no artigo publicado em um conhecido portal de notícias americano – The Huffngton Post -, o que não só a entristeceu mas também a irritou foram as respostas, pois ao invés de ajudarem a diminuir a angústia dessa mãe, outras mães indicavam o que seus filhos faziam, numa clara expressão de competição para ver quem tinha o filho que sabia mais coisas com 4 anos. Só algumas poucas indicavam que cada criança possuía um ritmo próprio e que não precisava se preocupar.
Para contrapor às listas indicadas pelas mães, em que constavam itens como: saber o nome dos planetas, escrever o nome e sobrenome, saber contar até 100, Bayer organizou uma lista bem mais interessante para que pais e mães considerem que uma criança deve saber.
Veja alguns exemplos abaixo:
  • Deve saber que a querem por completo, incondicionalmente e em todos os momentos.
  • Deve saber que está segura e deve saber como manter-se a salvo em lugares públicos, com outras pessoas e em distintas situações.
  • Deve saber seus direitos e que sua família sempre a apoiará.
  • Deve saber rir, fazer-se de boba, ser vilão e utilizar sua imaginação.
  • Deve saber que nunca acontecerá nada se pintar o céu de laranja ou desenhar gatos com seis patas.
  • Deve saber que o mundo é mágico e ela também.
  • Deve saber que é fantástica, inteligente, criativa, compassiva e maravilhosa.
  • Deve saber que passar o dia ao ar livre fazendo colares de flores, bolos de barro e casinhas de contos de fadas é tão importante como praticar fonética. Melhor dizendo, muito mais importante.
E ainda acrescenta uma lista que considera mais importante. A lista do que os pais devem saber:
  • Que cada criança aprende a andar, falar, ler e fazer cálculos a seu próprio ritmo, e que isso não tem qualquer influência na forma como irá andar, falar, ler ou fazer cálculos posteriormente.
  • Que o fator de maior impacto no bom desempenho escolar e boas notas no futuro é que se leia às crianças desde pequenas. Sem tecnologias modernas, nem creches elegantes, nem jogos e computadores chamativos, se não que a mãe ou o pai dediquem um tempo a cada dia ou a cada noite (ou ambos) para sentar-se e ler com ela bons livros.
  • Que ser a criança mais inteligente ou a mais estudiosa da turma nunca significou ser a mais feliz. Estamos tão obstinados em garantir a nossos filhos todas as “oportunidades” que o que estamos dando são vidas com múltiplas atividades e cheias de tensão como as nossas. Uma das melhores coisas que podemos oferecer a nossos filhos é uma infância simples e despreocupada.
  • Que nossas crianças merecem viver rodeadas de livros, natureza, materiais artísticos e a liberdade para explorá-los. A maioria de nós poderia se desfazer de 90% dos brinquedos de nossos filhos e eles nem sentiriam falta.
  • Que nossos filhos necessitam nos ter mais. Vivemos em uma época em que as revistas para pais recomendam que tratemos de dedicar 10 minutos diários a cada filho e prever um sábado ao mês dedicado à família. Que horror! Nossos filhos necessitam do Nintendo, dos computadores, das atividades extraescolares, das aulas de balé, do grupo para jogar futebol muito menos do que necessitam de nós. Necessitam de pais que se sentem para escutar seus relatos do que fizeram durante o dia, de mães que se sentem e façam trabalhos manuais com eles. Necessitam que passeiem com eles nas noites de primavera sem se importar que se ande a 150 metros por hora. Têm direito a ajudar-nos a fazer o jantar mesmo que tardemos o dobro de tempo e tenhamos o dobro de trabalho. Têm o direito de saber que para nós são uma prioridade e que nos encanta verdadeiramente estar com eles.
Então, o que precisa mesmo – de verdade – uma criança de 4 anos?
Muito menos do que pensamos e muito mais!
Para ver o artigo completo, clique aqui.